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Amor burguês
Havemos de engordar juntos. Normalmente, toda a gente está demasiado preocupada em colocar a barra que diz "cliente seguinte", estão ansiosos, nervosos, têm medo que aquele que está à frente lhes leve os iogurtes, têm medo de pagar o fiambre daquele que está atrás. Enquanto não marcam essa divisão, não descansam. Depois, não descansam também, inventam outras maneiras de distrair-se. É por isso que poucos chegam a aperceber-se de que a verdadeira imagem do amor acontece na caixa do supermercado, naqueles minutos em que um está a pôr as compras no tapete rolante e, na outra ponta, o outro está a guardá-las nos sacos. As canções e os poemas ignoram isto. Repetem campos, montanhas, praias, falésias, jardins, love, love, love, mas esse momento específico, na caixa do supermercado, tão justo e tão certo, é ignorado ostensivamente por todos os cantores e poetas românticos do mundo. Bem sei que há a crueza das lâmpadas fluorescentes, há o barulho das caixas registadoras, pim-pim-p...
Também gosto muito! =)**
ResponderEliminaroh, obrigada (: ainda bem que gostas *
ResponderEliminarDe nada :)
ResponderEliminarSão tão fofas e antigamente era mesmo o que se usava!
ResponderEliminarObrigada pela opinião! Beijinho
De nada, ainda bem que pude ajudar! :)
ResponderEliminarBeijinho
me too
ResponderEliminarPois, fiquei com imensa vontade ler o livro, para saber mais detalhes, pois o filme deve cortar muita coisa.
ResponderEliminarO filme tem os principais momentos chave que estão exactamente como no livro. Gostei muito dele por isso, por ser bastante fiel ao livro.
ResponderEliminarMas o livro tem aquelas pequenas coisas que nos agarram, sabemos e sentimos o que eles sentem..
Foi o último livro que li, gostei muito da maneira (diferente) como estava escrito (cada capítulo é um só dia, o mesmo dia, ano após ano) e da envolvência da história da Emma e do Dexter.
Recomendo :)
Irei comprar o livro, com certeza!
ResponderEliminarBoa leitura! :)
ResponderEliminarTambém sou apaixonada por máquinas de escrever!
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